Wiki Akaŝa RPG
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"Busque o conhecimento em todo lugar que puder achá-lo. A estupidez e a ignorância são os únicos inimigos que devemos temer."

Orientação: Filosófica

História: A filosofia Sen não busca ser uma escola, mas continuar sendo filosofia. Não impõe verdades absolutas, mas instiga o questionamento eterno. Não há linhas privilegiadas de estudo, todo o saber é buscado, seja ele mágico, acadêmico, militar, artístico...

Composição e influência: Seus adeptos estão espalhados por todos os lugares de Akaŝa, e buscam conhecimento de todas as raças, tanto que é a única que lida tanto com a magia negra como a branca. Nos ensinos dos mestres Sen podemos encontrar ensinamentos vindos de Demônios, de Anjos, de Sereias, de Centauros... Qual outra filiação do mundo pode fazer isto?

Como a escola é aberta a todo tipo de ensinamento, também é aberta a todas as raças, desde que seus discípulos estejam abertos a todos os caminhos do saber. Isto desestimula que anjos e demônios sejam adeptos diretos da filosofia, mas acredita-se que muitos dos sábios tenham amizades pessoais com uns e com outros, e assim colham benefícios destes.

Apesar de ser considerada uma escola de extremos, a filosofia Sen não se limita às magias brancas e negras, sendo que qualquer mago de qualquer elemento pode participar dela. Há também um número relativamente bom de soldados, mas eles também não chegam a formar um exército, pois a filosofia tem uma orientação mais pacifista.

É difícil estipular o número de adeptos Sen, pois eles se espalham no mundo todo e se misturam com facilidade à sociedade. A filosofia Sen não busca se envolver na política nem na religião, embora as estude profundamente, principalmente para escaparem de suas armadilhas. Há rumores de que alguns mestres Sen participem de outras escolas.

Sabe-se que não é uma escola pequena, pois é fácil ser aceito nela; por outro lado não é uma escola muito grande, pois seus membros não fazem proselitismo, só a ensinam para quem tiver o desejo de conhecê-la, e todos são livres para abandonar a filosofia Sen quando bem entenderem.

Depois da Igreja Cisne Branco, os filósofos Sen são os que estão mais espalhados pelo mundo inteiro, portanto, ainda que não seja uma escola das mais influentes, suas idéias estão presentes em todas as cidades, sejam grandes ou pequenas.

Deuses: Oficialmente, a Filosofia Sen é ateia, mas ela aceita devotos de qualquer deus, desde que eles estejam abertos para receber todos os tipos de conhecimento e que não busquem impor suas crenças.

Estado atual: Buscam o conhecimento pelo conhecimento, e dizem que para se tornar um verdadeiro Instruído (eles não gostam do termo Iluminado, usado pela Sagrada Conduta) você tem que buscar vencer seus preconceitos, pois deve buscar o conhecimento no meio de todas as raças, todas as terras, todas as magias, todos os deuses. Portanto, depois do conhecimento, sua principal bandeira é a tolerância.

São sempre contra todas as guerras, nunca tomam partido de nenhum país ou deus e só atacam em legítima defesa. Muitos dizem que os mestres Sen são até melhores diplomatas que os sacerdotes da Igreja Cisne Branco.

Todo discípulo Sen é livre para travar qualquer luta contra qualquer injustiça, mas ao contrário de outras escolas, como a Igreja Cisne Branco e a Escola Atemense, eles não são estimulados a buscar estas disputas, e sim a "ignorar os ignorantes".

Frases de Mestres[]

Ceso

CESÃO - Humano, 77 anos, tem sempre um jeito calmo.

Por muito tempo Cesão foi apenas um cidadão típico de Gaja, nascido antes do Ragnarök. Sua única preocupação era cuidar de suas pequenas plantações e criações.

Quando alguns sábios Sen pediram-lhe hospedagem, ele os recebeu de bom grado. Apesar do jeito simples de Cesão, os sábios perceberam que ele era uma pessoa muito inteligente e curiosa, e puseram a ensinar a filosofia para ele.

Cesão começou a aprender sobre os vários temas que os sábios apresentavam apenas por curiosidade, mas foi aos poucos se interessando em aprofundar cada vez mais na filosofia.

Alguns sábios advertiram que a falta de interesse das pessoas em buscarem conhecimento como os Sen levaria em breve a uma grande tragédia envolvendo toda Akaŝa. Cesão ainda estava meio cético, até presenciar o Ragnarök.

Desde então se tornou ainda mais dedicado a aprender e divulgar tudo que a filosofia Sen ensina, correndo o mundo em busca de todos que tiverem interesse em compartilhar conhecimentos.

  • Todos achamos que a vida é curta e simples, e quando nos damos conta de QUANTO estávamos errados, nos assustamos mais do que quando vemos um dragão de perto.
  • Um mais um é sempre mais que dois. Há um poder enorme que faz com que um mais um seja um.
  • Há várias formas de se fazer isto: a forma fácil, a forma divertida, a forma certa, a forma simples... e obviamente a forma que a maioria fará, que não é nenhuma destas.
  • Compare uma galinha de Gaja e uma galinha de Ajros. Elas não têm diferenças. Agora veja um humano de Gaja e um de Ajros. Eles são cheios de diferenças. Há pontos bons e ruins nisto. Infelizmente a maioria se guia pelos ruins.
  • Um bom oráculo é sempre muito bom. Mas mais bom ainda é quando você é capaz de ser o próprio oráculo.


Qehof

QEHOF - Humano, 23 anos, é impulsivo e não raramente também arrogante, mas está buscando se aperfeiçoar.

Qehof era um soldado do rei de Gaja (na pratica ainda o é). Embora não passasse de um rapazola quando aconteceu o Ragnarök, foi facilmente convencido a se tornar um "grande patriota" e buscar vingar Gaja através do sangue dos fajrenses.

Certa feita, quando estava indo à Nadias, encontrou o velho Cesão na estrada. O velho começou a segui-lo, fazendo várias perguntas e falando sem parar, além de falar demais, o velho dizia muitas coisas sem sentido como "A verdade é uma dama na janela, que se dá ao primeiro herói que entre em sua casa" ou baboseiras religiosas tipo "Como seremos melhores que aqueles que nos odeiam, odiando eles?".

Mesmo não tendo nada contra o velho, Cesão conseguiu irritar o jovem soldado, que então quis dar uma "pequena lição" do velho que a esta hora ele já pensava ser um pouco louco.

Qehof queria apenas dar uns cascudos em Cesão, pois imaginou que o velho não resistiria a muita coisa, mas quando partiu para cima dele, Cesão o surpreendeu, lutando com uma habilidade que o soldado nunca tinha visto antes, e derrotando Qehof sem fazer muito esforço.

Qehof quis então se tornar discípulo do velho louco. Cesão permitiu que ele passasse a acompanhá-lo mundo a fora, mas diz que só poderia ensiná-lo nos momentos em que o jovem demonstrasse paciência. Tem sido um aprendizado beeeem difícil para Qehof.

  • Todos sabem que os magos escondem muitos segredos. Mas o que tenho visto me mostrou que não são só magos. Nobres, guerreiros, pícaros... todos tem algo para contar, mas dificilmente lhe contarão de graça.
  • O exército nos propicia muitas aventuras. Mas um explorador consegue o dobro de aventura com o dobro de facilidade. Antes eu achava que a maior emoção era caçar o inimigo, hoje prefiro caçar novos lugares para conhecer.
  • Está vendo isto? São rastros de peru-de-rocha. Seja rápido e silencioso, ou então não me atrapalhe. Hoje o jantar será caprichado.
  • Por que o senhor nunca vai direto ao ponto, mestre? Tá bom... Tá bom... Vou meditar mais.
  • Use a força do oponente contra ele mesmo.


Iris

IRIS - Humana, 38 anos, é uma baixinha invocada.

Iris é uma típica edana no norte de Fajr-Regno. É bom não nos deixarmos influenciar pela sua aparência, pois a baixinha é ardilosa e também boa de briga.

Desde que a guerra começou, Iris busca unir algumas vilas do oeste de Fajr-Regno que se dividiram como se fossem tribos e também impedir que Mahijar seja tomada, pois das várias expedições militares contra Fajr-Regno, algumas bem sucedidas aconteceram em Mahijar.

  • Nestes dias negros o adul-nefesh (caminho da morte) tem se tornado mais fácil de se seguir. Mas as pessoas se esquecem rápido demais do adulas-an (caminho da vida).
  • Não há nenhum metal que não se possa ser feito uma boa liga metálica. O problema é que muitos tratam todos da mesma forma.
  • Todos os lugares sempre possuem substâncias únicas que não podem ser encontradas em outros lugares, e nestes tempos de guerra, eles se tornam ainda mais valiosos, portanto procure com cuidado não apenas as ervas que estamos procurando, mas qualquer outra que possa ter por aqui.
  • A música e a poesia funcionam pro espírito como a mana para a magia. Ou o contrário.
  • A hipocrisia à vezes usa a beleza como argumento. Uma verdade às vezes pode ser feia, mas uma grande verdade nunca é feia.


Keykla

KEYKLA - Humana, 45 anos, bonita, descontraída, é bem acessível aos amigos, mas não tem muita paciência para tolices.

Keykla, mais conhecida entre os amigos como Kej-Kej (ou Kei-Kei), começou sua vida em Ajros como herbanária. Apesar de ser uma fiel devota de Anĝelina, alguns monges perceberam que ela tinha tendência a desenvolver o dom da magia negra (uma das ironias da Prana, que escolhe quem quer para se manifestar).

Assim, tentaram mantê-la longe de tudo relacionado à magia, mesmo à magia branca. Como era uma herbanária muito habilidosa logo se interessou por conhecer cada vez mais. Kej-Kej sempre adorou ler, devorando qualquer livro que aparecesse, e sonhando em conhecer a biblioteca da Sagrada Montanha, a maior de toda Akaŝa.

Apesar de tudo, esta sua busca por conhecimento deixava muitos preocupados, com medo de que ela fosse "imprudente" demais em sua curiosidade.

Aos poucos Kej-Kej foi se sentindo limitada em Ajros. Havia alguma coisa errada, a Sagrada Conduta pregava a instrução de todos os seus cidadões, mas ao mesmo tempo mantinha o acesso às bibliotecas mais importantes restrito.

Para não terminar exilada, Kej-Kej resolveu empreender uma viagem até Jod, em Fajr-Regno, dizendo estar apenas interessada em "conhecer as propriedades de algumas ervas de lá" (o que não chegava a ser uma total mentira).

Em Fajr-Regno ela conheceu alguns sábios Sen, e se dispôs a conhecer o adulas-an e o adul-nefesh (caminho da vida e caminho da morte). Assim ela mesma se tornou uma sábia Sen. Retornou a seu continente, onde sabia que sua nova filosofia não seria aceita, mas continuou seguindo e até ensinando-a em segredo.

Já fez algumas viagens à Gaja e à Akvlando sempre com interesse de expandir seus conhecimentos. Descobriu que tinha o dom da magia negra, e também tenta desenvolver a magia verde, mas se especializou mesmo em feitiçaria de poções.

  • Às vezes acredito mesmo que nem todo livro deveria ser lido. Mas ainda assim me dá pena de ver quantas pessoas não conseguem ler nem mesmo um livro por ano.
  • Os sacerdotes de Anĝelina e de Tamuz, e mais os de Tamuz que de Anĝelina, limitam muito a ação de seus magos, fazendo com que, quem de fato queira se tornar um grande mago, tenha que se afastar do resto das pessoas.
  • Deixe-me ver... Estas duas reagiram com bétula, esta não reagiu com mirra, esta ficou mais forte com verbena... E pensar que algumas experiências simples como estas não podem ser realizadas em alguns lugares!
  • Reconheço todo poder e sabedoria de Anĝelina, mas sem a filosofia Sen, jamais chegaria onde estou.
  • Pense no mar numa manhã não muito quente. Se você tentar entrar aos poucos na água, ela vai parecer terrivelmente fria. Mas se você se joga nas águas, ela estará uma delícia. Se jogue na vida.
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